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SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO ESTADO DE SÃO PAULO


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04/02/2015

Demandas do setor de SST requerem união de forças e mais ação dos TSTs  


 

Karl Marx diria que a história da sociedade até aos nossos dias é a história da luta de classes.  Mas também há de se considerar a sabedoria de Napoleão Bonaparte que afirmava ‘Todo o homem luta com mais bravura pelos seus interesses do que pelos seus direitos’. E, assim, caminha a humanidade, assim caminha nossa categoria profissional.

 

Tem se tornado cada vez mais difícil unir forças para que, em conjunto, alcancemos, após dias de luta, nossas conquistas. O que temos presenciando é que a luta de classes tem diminuído... mas, por interesse pessoal, aumentado; os de classe unem; as individuais segregam.

 

Neste inicio de ano temos demandas de luta de classe. A dúvida é se teremos a capacidade de união e fazer frente aos desmandos desse Governo que, reeleito, tem, de imediato, retirado algumas conquistas da classe trabalhadora desse País. Quanto ao Ministério do Trabalho continuamos penando referente à discussão nas Normas Regulamentadoras, principalmente NR04, NR18 e NR01. Será que teremos a capacidade de unir forças para libertar o MTE da pressão que os empregadores fazem e da incompetência de alguns cargos lá tão presente?

 

Quanto a nós, Técnicos de Segurança do Trabalho, digamos o que nos afligem profissionalmente!

 

Talvez o desemprego, uma vez que em nosso Estado a empregabilidade do Técnico de Segurança do Trabalho não tem crescido. Nossa visão para isso é que a empresa não tem cumprido a NR 04, que trata do dimensionamento; outras têm terceirizado mesmo quando não podem, algumas possuem colegas Técnicos de Segurança do Trabalho fantasma. E a sua visão? Diga-nos.

 

Talvez, o piso salarial? Muitas empresas insistem em remunerar abaixo do piso e, para isso, fazemos a intervenção junto à mesma e se não obtermos êxito encaminhamos para o MTE e/ou ajuizamos ações trabalhistas. E para você? O que deveríamos fazer? Diga-nos.

 

Estamos prestes a realizar nossa Convenção de Diretoria, na qual analisamos e replanejamos as ações para melhor representar a categoria e sua participação neste momento e, durante todo o ano, é muito importante. Logo depois começamos a negociar o Piso Salarial da Categoria, e, embora tenhamos o maior salário no País, temos tido reclamação de alguns colegas, desta forma, seria muito importante que participassem da Convenção, pois, assim, quem sabe não poderemos avançar, com mais cabeças pensantes.

 

Considerando os pensamentos de Karl Max e Napoleão Bonaparte descritos acima, acreditamos que não nos resta opção. Precisamos unir forças, afinal, a luta de classes é que fará diferença para todos, inclusive aos seus interesses pessoais, ao contrário é só uma luta e um resultado: o da derrota.

 

Marcos Antonio de Almeida Ribeiro

Presidente do SINTESP



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