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SINDICATO DOS TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO NO ESTADO DE SÃO PAULO


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15/06/2015

Sabedoria é a atitude-chave para os TST´s atravessarem esse momento com inúmeras crises no país


Caros leitores, já chegamos ao mês de Junho, metade do ano e ainda com a nossa mente cheia de dúvidas, incertezas, decepções e algumas poucas vitórias. Os trabalhadores se veem, cada vez mais, perto do desemprego e para, nós, Técnicos de Segurança do Trabalho, é também muito assustador, uma vez que temos nossa existência na empresa devido a uma linha de corte chamada dimensionamento de SESMT. Se tivermos setores econômicos em crise, reduzindo postos de trabalho, muito provavelmente teremos Técnicos de Segurança do Trabalho também sendo demitidos e isso se confirma pelo grande número de Homologações realizadas em nosso sindicato neste primeiro semestre, sem dizer que várias homologações ainda continuam sendo realizadas diretamente nos Sindicatos Preponderantes, talvez por desconhecimento ou até mesmo má fé de algumas empresas, que continuam desrespeitando a legislação homologando rescisões trabalhista em sindicatos que não representam a categoria dos TST´s, talvez, para que o nosso sindicato não tenha acesso às estas demissões e, assim, ficarmos controlando se houve nova contratação.

 

A terceirização também é outro assunto que tem tirado o sono de muitos trabalhadores e sobre isso já nos manifestamos, pois não somos contra a regulamentação dos direitos dos trabalhadores que já são terceirizados, e esse entendimento é importante frisar: a terceirização já existe há muito tempo no Brasil e sem regulamentação vários trabalhadores foram e são prejudicados por não terem seus direitos claramente regulamentados e assegurados. Agora, somos totalmente contra a terceirização da atividade fi m de uma organização e, neste contexto, é preciso que exista uma massa crítica para adequar a Legislação Prevencionista à esta nova realidade de organização de trabalho.

 

Diante deste cenário, algumas perdas parecem ser irreversíveis, tais como dificuldades no acesso ao seguro desemprego, seguro defeso, seguro por morte, acidentes do trabalho. Tudo isto por causa de decisões desastradas de um governo que se diz em favor dos trabalhadores e, se não bastasse esta crise, os escândalos de corrupção. “Nunca na história desse País se roubou tanto destruindo importantes empresas estatais, nossos bancos e, por fim, a dignidade do trabalhador”.

 

Em meio a tudo isso, ainda conseguimos que os empresários sentassem à mesa de negociação para, ao menos, reajustar as perdas salariais e do nosso piso da categoria. Não podemos dizer que tivemos um aumento salarial mas, sim, um reajuste integral, conforme os índices oficiais de inflação nos últimos 12 meses e, o mais importante, que é manter um piso mínimo ao trabalhador Técnico de Segurança do Trabalho, que todo ano tem que ser renegociado com a Fiesp e muitos outros sindicatos patronais.

 

Também, neste mês, teremos, em Brasília, DF, o relançamento da Frente Parlamentar de Segurança e Saúde do Trabalho. Quando do lançamento ocorrido em 2013, nós depositamos grandes esperanças que a SST teria voz em Brasília, mas até então não vislumbramos ações importantes elencadas por esta Frente. Neste momento, o SINTESP espera que a Frente Parlamentar pró-SST desenvolva seu papel tão esperado.

 

Portanto, aos nossos representados Técnicos de Segurança, recomendamos que neste momento, em que estamos atravessando sérias dificuldades, cabe a cada um de nós ainda mais sabedoria para mantermos a empregabilidade, sendo que, devido as boas gestões de algumas empresas, já estão se superando e, nós, somos essenciais para que isso ocorra, afinal nossas atividades vão além da prevenção de acidente com o trabalhador, e para que uma empresa apresente uma boa gestão de recursos humanos, organizacional, de perdas e em meio ambiente, com certeza é necessário que tenha um bom Técnico de Segurança do Trabalho auxiliando-os.



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